quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ítui-cavalo

Ituí-cavalo ou Fantasma-negroApteronotus albifrons, é um peixe tropical pertencente à família Apteronotidae. São nativos da Bacia Amazônica na América do Sul, no rio Paraná através do Peru, Venezuela e Paraguai. Gozam de popularidade crescente em aquários. O peixe é todo preto, exceto por dois anéis brancos na cauda, e uma mancha branca na cabeça, que pode se estender até as costas. Se move principalmente ondulando uma longa barbatana ventral, e pode crescer até 60 centímetros.

São noturnos, dotados de uma leve corrente elétrica, e como são cegos (os olhos são cobertos por pele), utilizam um órgão elétrico e receptores distribuídos pelo corpo para localizar larvas de insetos. Tendem a nadar "de pé", com a cauda para baixo, e de maneira um tanto desordenada. Junto com o peixe-elefante eles são os peixes eletrosensíveis mais estudados.1

Ituí Cavalo de cabeça para baixo.
O Ituí-cavalo vive em águas rápidas, com fundo arenoso em climas tropicais. Preferem águas com pH em torno de 6.0 - 8.0, dureza da água entre 5.0 - 19.0 dGH, e temperatura entre 23-28 °C.
Existem lendas entre alguns povos da região amazônica de que as almas dos mortos habitavam estes peixes,2 daí um dos nomes.

Em aquario
Estes peixes requerem um tanque de no mínimo 280 litros, devido ao seu tamanho. Não devem ser mantidos com neons, camarões e outros peixes menores, pois o Ituí-cavalo irá devorá-los ou feri-los (principalmente nos olhos). Ituí Cavalos preferem águas bem oxigenadas, e vão passar um bom tempo nadando nas bolhas geradas pelo sistema de oxigenação (muitas vezes boiando descontroladamente, tal qual uma folha solta)[carece de fontes]. Devem ser alimentados com artêmia salina, tubifex, dáphnia ou peixes vivos. Podem também comer minhocas, carne congelada ou mesmo serem acostumados a comer ração para peixes[carece de fontes]
Como são peixes noturnos, necessitam de abrigos durante o dia, servindo para este fim "cavernas" feitas com pedras, conchas ou troncos. São peixes muito territoriais, e uma vez adaptados ao aquário, não hesitarão em atacar quando tiverem seu território invadido.
O período de adaptação ao novo aquário é crítico, devendo se tomar muito cuidado com estresse, doenças e temperatura.
Devido ao seu campo elétrico, quando mantidos em grupos em aquários tendem a se agrupar, alinhando-se lado a lado


Rodóstomo

Rodóstomo ou Tetra Nariz-de-BêbadoHemigrammus rhodostomus, é uma espécietropical dulcícola originária da América do Sul, popular entre os aquaristas. Um entre muitos pequenos tetras pertencentes ao gênero hemigrammus, pode atingir os 5 centímetros. É um peixe de cardume estabelecido há muito como um favorito entre os aquaristas tropicais. O peixe é muito semelhante a outras espécies, incluindo asHemigrammus bleheri (Géry & Mahnert 1986) e Petitella georgiae (Géry & Boutiére 1964), e é possível que exemplares colectados recentemente e disponíveis no comércio sejam membros de uma ou outra destas espécies alternativas. Existem muitos nomes-comuns para esse peixe, sendo "tetra-nariz de bêbado" o mais comum. Existem ainda outros nomes em circulação como, por exemplo, "Tetra Cabeça de Fogo" para H. bleheri, de acordo com FishBase).

Descrição física

O Rodóstomo é um peixe fusiforme, sendo a sua coloração usual prata traslúcido, mas em alguns espécimes podem aparecer escamas verde-iridescentes que frequentemente correspondem à fontanela (a parte da cabeça correspondente à testa em humanos). As barbatanas são transparentes, com exceção da nadadeira caudal, sendo ela adornada em preto e branco com linhas horizontais, com duas listras horizontais pretas sobre cada lóbulo da barbatana caudal e nos espaços entre elas listras brancas, sendo a contagem total de listras pretas cinco. Usualmente uma linha negra ocupa a porção central da nadadeira anal. A cabeça é vermelha, iridescente no brilho, continuando com o vermelho na íris do olho, e parte da coloração vermelha estende-se para além da cabeça sobre o opérculo e algumas escamas da secção anterior do corpo propriamente dito. Alguns espécimes classificados como Hemigrammus rhodostomus possuem três listras pretas na barbatana caudal em vez de cinco, e alguns espécimes classificados como Petitella georgiae têm uma tarja preta no pedúnculo caudal estendendo-se para a frente do corpo, encimada por uma fina linha iridescente dourada: no entanto ainda tem que ser totalmente apurado se esses recursos são fiáveis para determinar a identidade destas espécies entre si.
Indivíduos do sexo masculino e feminino não apresentam diferenças visuais óbvias para além do contorno corporal aumentado em fêmeas maduras

Distribuição
As três espécies diferentes de peixes conhecidas por rodóstomo tem as seguintes distribuições:Hemigrammus rhodostomus: Baixa bacia Amazônica e rio OrinocoHemigrammus bleheri: Bacias hidrográficas do Rio Negro e SolimõesPetitella georgiae: Alta bacia amazônica, no Peru, e bacias hidrográficas dos Rio Purus, Rio Negro e Rio Madeira

Habitat
As três espécies de Rodóstomos habitam trechos de rios cuja água é pobre em minerais dissolvidos (mole), ácida e, frequentemente, tingida por ácido tanínico (produto do decaimento de matéria vegetal no substrato), daí advindo o nome de 'água negra' devido à sua aparência. A presença de plantas aquáticas nestas extensões de água é esporádica: os lençóis de água do Rio Negro são menos densamente povoados com flora aquática do que os outros rios devido ao sombreamento causado pelas copas da floresta tropical. Os peixes habitam preferencialmente as zonas médias e inferiores da coluna de água.

Manutenção
As características do aquário para a manutenção de todas as três espécies são idênticas: o Rodóstomo é um peixe que exibe um apertado comportamento de cardume, tanto em estado selvagem como no aquário. Por conseguinte, estes peixes devem ser mantidos em grupos de nada menos do que seis indivíduos, sendo preferível um maior número quando o espaço o permita. Todas as três espécies são amantes de água quente, devendo gama de temperaturas para a sua manutenção ser entre os 24°C e os 31°C, com os peixes, por vezes, exigindo temperaturas tão elevadas como 33ºC para a reprodução. Por conseguinte, a compatibilidade destes peixes com outros de águas mais frias é limitada e a sua convivência em aquário comunitário contra-indicada: por exemplo, a coridorapanda seria uma má escolha para companheiro, uma vez que estas coridoras preferem temperaturas mais baixas e há uma sobreposição reduzida nas gamas de temperatura adequadas para ambas as espécies. São companheiros adequados para o Tetra Nariz-de-Bêbado outras espécies pequenas e pacíficas, capazes de prosperar em condições de água semelhantes, entre eles numerosas espécies de tetras da América do Sul, pequenos barbosdânios e rásboras e, permitindo-o o espaço, Ciclídeos anõescomo o Mikrogeophagus ramirezi, outro peixe Sul-Americano de águas quentes com uma gama de temperaturas semelhante à do Nariz-de-Bêbado. Outros ciclídeos anões recolhidos no estado selvagem a partir de habitats semelhantes ao do Nariz-de-Bêbado podem também ser compatíveis dado um aquário suficientemente espaçoso.
As condições químicas da água preferidas por estes peixes, como pode facilmente ser inferido a partir do seu habitat selvagem, remetem-nos para uma água é macia e ácida (com uma dureza não superior a 6° dH e um pH preferencialmente próximo dos de 6,4 embora, para efeitos de manutenção, o pH da água aquário possa variar entre um pH de 5,6 a 7,4). No entanto, se está a ser tentada a reprodução em cativeiro, o Tetra-Nariz-de-Bêbado requer água ácida e extremamente macia. Como a revista "'Tropical Fish Hobbyist'" informou recentemente num trabalho de investigação sobre estes peixes, níveis elevados de iões de cálcio na água induzem a esterilidade nestes peixes. Um aquário plantado é saudado por estes peixes, sobretudo quando são incluídas espécies de plantas de folha fina, tais como Cabomba e Myriophyllum.
A alimentação apresenta relativamente poucos problemas, já que os peixes ansiosamente devorarão uma vasta gama de alimentos preparados, bem como alimentos vivos. Em comum com muitos outros tetras, estes peixes apreciam particularmente bloodworms(larvas de mosquito do género Chironomus) e também irão devorar dáfnias vivas com avidez. Ao contrário de outras espécies de tetra que se adaptam a uma alimentação na superfície do aquário, não se considera provável que o Tetra-Nariz-de-Bêbado acrescente larvas vivas mosquito à sua dieta no aquário (apesar de instâncias em que estes peixes descobrirem e apreciam este alimento serem possíveis): geralmente, o Tetra-Nariz-de-Bêbado prefere alimentar-se nas regiões médias e baixas do aquário .
Os rodóstomos podem viver até 5 a 6 anos se bem cuidados. Em casos excepcionais podem viver por mais de 8 anos.
Uma das características interessantes deste peixe é a possibilidade de avaliar, através da observação deste, a qualidade da água, alertando os aquariofilistas de potencial poluição no aquário. Quando substâncias como amônia, nitritos ou nitratos excedem níveis críticos, a cabeça vermelha do peixe fica pálida. Os peixes também exibem esta aparência pálida imediatamente após a perturbação que ocorre no aquário na sequência de uma mudança da água, mas, neste caso, uma vez fornecida água com as características adequadas, a intensa cor vermelha escura volta. Se a palidez da cabeça persistir deve ser entendido como um sinal de que os parâmetros químicos da água necessários para a manutenção de um aquário saudável estão em necessidade de adaptação e que os níveis de poluentes estão a tornar-se perigosos para os habitantes.

Reprodução
Rodóstomos apresentam sérios desafios até mesmo aos mais experientes aquariofilistas do ponto de vista da reprodução, principalmente devido a dois fatores: a probabilidade de se provocar a esterilidade em futuros pais, mantidos em água com um nível demasiado alto de ions de cálcio dissolvido, e a lenta taxa de crescimento dos alevins. Um problema adicional é que é difícil a diferenciação sexual apenas por inspecção visual, fazendo da selecção de pares uma questão de sorte a não ser que uma fêmea evidentemente grávida esteja disponível para a seleção. Mais uma vez, idênticas observações são aplicáveis a todas as três espécies acima listadas.
O aquário para a reprodução do rodóstomo deve ser esterilizados antes da sua utilização, já que o peixe produz ovos que são notoriamente sensíveis à infecção bacteriana e fúngica. O uso de um agente antifúngico aconselha-se vivamente logo que a desova é terminada, a fim de evitar o ataque por parte de vários fungos aos ovos.
Escusado será dizer que, dada a provável esterilidade de peixes mantidos em água cujos parâmetros químicos são incorretos, os futuros pais devem ser mantidos em água ácida e macia ao longo das suas vidas para que sejam capazes de reprodução continuada. Se não o fizer irá destruir quaisquer hipóteses de sucesso desde o início. Para além disso, é altamente recomendável turfa para filtrar a água do aquário durante a reprodução ou, em alternativa, o recurso aditivos químicos disponíveis comercialmente do tipo "Blackwater Tonic", necessários para fornecer o ambiente propício para a reprodução. Os peixes progenitores devem, para além disso, ser fortemente condicionados com quantidades copiosas de alimentos vivos, o que colocá-los-à em condições privilegiadas para a reprodução.
Apesar destes peixes preferirem desovar entre plantas de folhas finas, um problema que o aquariofilista enfrenta a este respeito é o de que a maioria das plantas de folhas finas disponíveis para o aquário preferirem níveis elevados luz (a Cabomba é um caso exemplar do problema) enquanto o Tetra-Nariz-de-Bêbado prefere reproduzir-se sob condições de iluminação ambiente moderada. Soluções para este problema incluem o recurso ao Musgo de Java (uma planta que prospera mesmo em níveis muito baixos luz, e é um meio ideal para a desova de muitas espécies de peixes) ou a utilização de alternativas sintéticas (como os "mops" de nylon, normalmente introduzidos quando vegetais naturais adequados estão indisponíveis).
Os pais devem ser introduzidos no aquário de reprodução até 7 dias antes da desova, fortemente alimentados com alimentos vivos, e mantidos sob uma iluminação ambiente moderada. Além disso, os pais tendem a preferir a desova sob condições calmas e, portanto, o aquário deve ser instalado fora de zonas de tráfego ou ocupação humanos. A temperatura deve ser lentamente elevada aos 32°C ou até, por vezes, aos 33°C dependendo das necessidades individuais dos espécimes. A desova é difícil de observar, não apenas por decorrer sob iluminação ambiente moderada, mas também por as sequências de perseguição seguidas pela adopção de uma posição lado a lado dos progenitores sobre o meio de desova poderem ser consideradas como indício de que a desova está realmente a acontecer, quando tal não é de forma alguma certo. A utilização judiciosa de uma lanterna de baixa potência para observar a desova pode ser útil para determinar se os ovos estão efectivamente a ser produzidos.
A espécie não está assinalada como tendo uma tendência particular para comer os seus ovos (ao contrário, por exemplo, do Tetra Limão), mas ainda assim é aconselhável remover os pais uma vez que a desova esteja concluída. Nesta fase devem ser adicionados antifúngicos para proteger os ovos, sendo vitais no caso desta difícil e sensível espécie.
Uma vez completa a desova é aconselhável manter o aquário com iluminação fraca até os ovos eclodirem e os alevins nadarem livremente. Embora os ovos do Tetra-Nariz-de-Bêbado não precisem de ser mantidos na escuridão total (como é o caso dos tetrasNéon e Cardeal), os ovos são conhecidos por exibir um certo grau de fotossensibilidade, e uma iluminação ambiente moderada é altamente recomendável durante o desenvolvimento dos ovos no aquário de reprodução.

Desenvolvimento

Os ovos férteis dos rodóstomos chocam aproximadamente após 72 a 96 horas a aproximadamente 32°C. Os alevins alimentam-se por cerca de 24 a 48 horas absorvendo o saco gema, tornando-se nadadores livres. Nesta fase, os alevins devem ser alimentados com infusórios ou alimentos especiais para alevins de depositores de ovos, e devem ser iniciadas trocas parciais de água frequentes (cerca de 10% do volume do aquário a cada 24 a 48 horas).
Após vencer o desafio de convencer os peixes a reproduzirem-se, o aquarista logo descobrirá que o rodóstomo apresenta um outro obstáculo para uma reprodução em cativeiro com sucesso - os seus alevins estão entre os de crescimento mais lento de todos os caracídeos e, na verdade, entre os mais lentos de todos os peixes aquário populares. Infusórios e outros alimentos semelhantes são necessários aos alevins por um mínimo de três semanas, e não é inédito alguns peixes demorarem tanto como doze semanas a migrar para alimentos maiores, sendo as taxas de crescimento particularmente sensíveis à temperatura. É muito mais provável alcançar sucesso em elevar os alevins até uma dimensão em que eles sejam capazes de assimilar alimentos maiores se os alevins forem mantidos a temperaturas acima dos 30°C durante os primeiros 3 meses de vida: no entanto, mesmo então podem ocorrer graves taxas de perdas devido ao aparecimento de doenças entre os peixes (com maior freqüência de infecções bacterianas).
Os alevins podem demorar até 6 meses para atingir um estado juvenil, tamanho com o qual são capazes de se alimentar de Daphnia viva numa base regular. Durante este tempo são susceptíveis a mudanças bruscas na química da água, e a gestão dos níveis de poluentes no aquário é ainda mais difícil com a necessidade de manter um baixo conteúdo mineral na água do aquário durante o desenvolvimento dos alevins, a fim de evitar a esterilidade futura dos peixes. Assim sendo, a capacidade-tampão do aquário é baixa como resultado da baixa concentração de íons de bicarbonato e de ions de cálcio necessários para o efeito-tampão. Levando todos estes factores em conta a reprodução deste peixe é um grande desafio para os aquariofilistas e o êxito pode depender, pelo menos parcialmente, da sorte.


Peixe Banjo

Aspredinidae é uma família sul-americana de peixes-gato da ordem Siluriformes, também chamados de Peixes-gato banjo.

Distribuição

Os Aspredinídeos são naturais de riachos da América do Sul desde MadalenaOrinoco,AmazonasParaguai-Paraná, e a Região costal dos deltas do Orinoco e Amazonas.Bunocephalus é o único gênero presente nos Andes incluindo o AtratoSan Juan, e Rio Patia.

Taxonomia

Muitas informações foram baseadas em estudos filogenéticos de 1994. Até agora, foram descobertos 12 gêneros. Dois dos quais eram novos, incluindo gêneros informais Acanthobunocephalus e Pseudobunocephalus; desde então, o antigo foi formalmente descritas, mas este último permanece sem descrições, um novo gênero e espécie de miniatura banjo-bagre da região do Alto Orinoco e Casiquiare Rivers, Venezuela. A partir de 2007, existem 12 gêneros em Aspredinidae; isto não inclui a nova espécie Pseudobunocephalus que ainda não tem descrição, com este contariam 13 espécies. Novas espécies aguardam descrição. Atualmente, trinta e seis são reconhecidas em três subfamílias.
Muitas vezes, os Aspredinidae são reconhecidos como uma primeira parte da Ásia, superfamília Sisoroidea, como grupo irmã para a família Erethistidae. No entanto, outros autores acham que a irmã superfamiília Doradoidea, inclui DoradidaeAuchenipteridae e, talvez, Mochokidae.

Descrição
O nome comum da família, "Peixes-banjo" refere-se à cabeça achatada, depressiva, e ao seu fino pendúnculo caudal, que em algumas espécies lhe dão esse aspecto. Banjos não possuem nadadeira adiposa. A maioria das espécies não tem o mecanismo de bloqueamento da espinha dorsal. Embora os seus corpos tem sua pele completamente marginalizadas é coberta por grandes fileiras longitudinais; toda a camada exterior da pele pode ser eliminado. Podendo variar o tamanho de menos de 2,0 centímetros a cerca de 38 centímetros, embora a maior parte é inferior a 15 cm. A maioria das espécies apresentam coloração críptica. Aspredinids tem uma perda de alarme e as células de reação está presente em outras espécies.
Dimorfismo sexual está exposta na maioria das espécies em que as fêmeas maduras são geralmente maiores que os machos, o que é, contudo, apenas uma inversão de Hoplomyzon sexpapilostoma. Além disso, a nadadeira dorsal da coluna dos Aspredo e Platystacus são muito maiores no sexo masculino do que no feminino.

Ecologia
Aspredinids podem ser encontrado em uma variedade de habitats, como rios rasos, rios profundos, canais, estuários e nas marés.A espécie Bunocephalinae vive na água doce normalmente escondidos na vegetação apodrecida . Os membros da subfamília Aspredininae habitam rios e costeiras água salobra, tais como manguezais sao peixes carnivoros podem comer outros peixes menores do que ele mas só quando estiver de noite .
São lentos a não gostam de ser perturbados, e muitos passam o dia enterrado logo abaixo da superfície. Como a maioria dos peixes, eles são capazes de nadar por seus corpos ondulantes, no entanto, eles também propulsionam por si bombeamento água através de suas brânquias para saltar. Algumas espécies são capazes de produzir sons, movendo os sua barbatana peitoral e espinhos para frente e para trás quando são agitados. Alguns Aspredinids se alimentam de invertebrados aquáticos e terrestres e detritos orgânicos, no entanto, membros da Amaralia se especializaram na alimentação sobre os ovos de outros bagres.
Uma peculiaridade dos banjos da subfamília Aspredininae é que após a fecundação dos ovos pelo macho, a fêmea carrega os ovos na parte externa da barriga e leva-os para águas rasas até à eclosão. Em Pterobunocephalus, os ovos estão diretamente associadas ao corpo, enquanto nos outros três gêneros da subfamília, os ovos são anexados à carnosos caules que se desenvolvem sazonalmente na parte inferior do corpo que podem funcionar na troca de materiais entre a mãe e seu desenvolvimento de embriões. Esses bagres que vivem em ambientes enlameada, tem este comportamento pois dá ao ovo um melhor acesso à água oxigenada

No aquario
Poucos banjos são mantidos em aquário de peixes, principalmente os menores membros da subfamília Aspredininae. As suas exigências são semelhantes às dos outros peixes de regiões tropicais e América do Sul, preferindo ligeiramente que o ácido, não seja demasiado fortemente na água, que é mantida a 20-25 °. Uma vez que estas espécies são noturnos, eles precisam um aquário com um suave substrato arenoso em que eles vão esconder durante o dia e à noite na forragem. Algumas areias ou cascalhos grosseiros iram prejudicar os seus bigodes. Embora não são todas as espécies de peixes que são tolerantes com a sua própria espécie e também receberão juntamente com outras espécies pequenas no mesmo aquário.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Lips

Lips conhecido como pratinha

O lips é um peixe muito engraçado parece um pedaço de papel, aparenta ser um peixe muito fragil
mais é eu peixe muito agressivo convive em cardume, gostam de morde o outros peixes e pode ter as nadadeiras maiores.

convívio

pode conviver com outros peixes depende da quantidade de peixes no aquário, acima de 5 lips eles começam a atacar os outros peixe , estragando as nadadeiras dos outros podendo até matar
mas eles podem ser criado com '' tetra preto, tetra neon, barbo sumatra, lambari, pacu prata, mato grosso, cruzeiro do sul e outros '' que tem o mesmo tamanho deles.



Neon

Tetra-néon ou simplesmente néon (Paracheirodon innesi) é um peixe de água doce da família Characidae da ordem Characiformes, originário da região norte da América do Sul.
É um peixe de cardume de cores muito vivas muito apreciado na aquariofilia de água doce. São excelentes para um aquário comunitário, pois são muito pacíficos, e devem manter-se no mínimo 6 exemplares de tetra-neon, pois ele necessita de cardume para se mostre desinibido e à vontade com outros peixes.
Idealmente, a água deve estar por volta de 26º e o PH de 6,4 a 6,8.
Apesar de já existirem criações na Ásia, no Brasil ele é capturado no médio Rio Negro, por pescadores artesanais, que vendem os peixinhos para atravessadores, que os distribuem pelo mundo, notadamente Europa, EUA e Japão, onde sempre atinge alto preço.

Sumatra

Nome Popular: Barbo Sumatra
Nome Científico: Puntius tetrazona
Tamanho adulto: 8 cm
Temperatura da água: 22 – 27º C
PH: 6.0 a 7.0
O barbo tigre ou barb Sumatra , é uma espécie de tropical de água doce peixe pertencente à Puntius gênero do minnow família. A faixa geográfica natural teria se estende por toda a Península Malaia , Sumatra e Bornéu , com avistamentos relatados infundadas em Camboja . Farpas tigre também são encontrados em muitas outras partes da Ásia, e com poucos dados confiáveis ​​de coleta durante longos períodos de tempo, conclusões definitivas sobre a sua gama geográfica natural contra introduções estabelecidos são difíceis.Farpas do tigre pode, por vezes ser confundido com Puntius anchisporus , que são semelhantes na aparência.
Características:
Um dos mais populares da família Barbos, vivem em aquários comunitário, são pequenos, pacíficos e muito brincalhões. Uma das características mais famosas dos Sumatras é a sua tendência de “beliscar” as barbatanas dos outros peixes. Peixes com barbatanas longas como Bandeiras e Bettas são vítimas prediletas. Costumam ocupar a parte superior da água logo abaixo da superfície, uma região não muito frequentada pela maioria dos outros peixes.

No aquário

O barbo tigre, um peixe escolaridade activo, é geralmente mantidos em grupos de cinco ou mais.Elas são muitas vezes agressivo em número inferior a cinco, e são conhecidos nippers fin. Peixe Semiaggressive formar uma hierarquia na embalagem que pode se estender a outros peixes, dando-lhes uma reputação para beliscando as barbatanas de outros peixes, especialmente se eles estão feridos ou feridos. Eles são, portanto, não recomendado para tanques com peixes mais lentos, mais pacíficos, como bettas , gouramis , angelfish e outros com longas nadadeiras fluidas. Eles, no entanto, funcionam bem com peixes em movimento rápido, como muitos danios e platys ea maioria dos bagres. Quando em grandes grupos suficientes, no entanto, eles tendem a gastar mais do seu tempo perseguindo um ao outro e deixar outras espécies de peixes sozinho.Eles habitam principalmente a nível médio da água. Uma das melhores tankmates para o barb tigre é um loach palhaço , que vai a escola com as farpas do tigre e agir como eles fazem, eo ato tigres como os botias fazer. Farpas Tiger melhor em água doce e ligeiramente ácido. O tanque deve ser bem iluminado, com ampla vegetação, cerca de dois terços do espaço no tanque. Estas farpas são onívoros, e vai consumir alimentos processados, como flocos e biscoitos, bem como alimentos vivos.
Alimentação:
Alimentos secos (flocos, granulados e liofilizados), congelados ou alimentos vivos.
Reprodução:
São peixes ovíparos e de fácil reprodução . Para tornar possível a sua reprodução são aconselháveis plantas com folhas densas onde eles possam depositar os ovos. Na sua fase larvar, eles ainda estão muito vulneráveis, já que eles se fixam nas pedras, filtro e vidro e podem ser facilmente pegos por peixes adultos. Eles só começam a nadar quando a gema do saco vitelino é totalmente consumida, 1 a 2 semanas após a desova

Cascudo

Cascudo é a designação comum aos peixes siluriformes da família Loricariidae, também conhecidos como acaricariboi-de-guará e uacari1 . Os loricariídeos são peixes exclusivamente de água doce, que habitam os rios e lagos da América Central e do Sul.

Descrição
Os cascudos caracterizam-se pelo corpo delgado, revestido de placas ósseas, e pela cabeça grande. A boca localiza-se na face ventral e em algumas espécies é rodeada por barbas. Estes peixes vivem nos fundos dos rios, até cerca de 30 metros de profundidade, e alimentam-se de lodo, vegetais e restos orgânicos em geral.
Algumas espécies de pequena dimensão conhecidas como limpa-fundos, como o Hypostomus plecostomus, são muito populares em aquariofiliapor limparem o fundo dos aquários de algas e detritos indesejáveis

Colisa

Colisa é um peixe de água doce, da família Osphronemidae. É um dos peixes mais conhecidos entre os aquaristas, pela sua coloração e pela facilidade de sua criação. São peixes que assim como os Betas, respiram ar atmosférico, necessitando, assim, de menos oxigênio (mesmo assim, é bom sempre trocar a água) . Dependendo do peixe, podem mostrar comportamento diferente, alguns sendo mais calmos e outros mais agressivos dentro do aquário. Podem viver em aquários comunitários, sempre evitando colocá-los com tricogasters, que podem persegui-los. As colisas podem viver junto com peixes menores que eles.

Reprodução
Sua reprodução é muito parecida com a dos Betas, fora pelo fato de que a dos betas não se deve soltar logo a fêmea no aquário. Se possível, o aquário deve ser de no mínimo 20 litros, bem plantados, de preferência com plantas em cima do aquário, para ajudar no ninho de bolhas (deixe a água em cerca de 12 centímetros, para quando os alevinos nascerem, não terem grande pressão sobre si). Primeiro, precisa-se saber qual o sexodas colisas. Naturalmente, os machos são coloridos (vermelhos com partes azuis) e as fêmeas prateadas ou brancas. Coloque o macho com três ou quatro fêmeas, e repare qual é a de interesse dele. Ele irá construir o ninho de bolhas, e retire as fêmeas que ele não se mostrou interessado. Então, deixe apenas os dois no aquário, e acontecerá a perseguição e o acasalamento com o abraço "nupcial".

Mato Grosso

Nome Popular: Matogrosso
Nome Científico: Hyphessobrycon eques
Tamanho adulto: 5 cm
Temperatura da água
23º – 28º C
PH
: 6.8 a 7.3
Características:
São ótimos peixes para se viver em comunitários, quando estão em grupo de mais de 5 começam a ser territorialistas e beliscar o rabo de outros peixes mais devagar, apesar disso são bem ativos e resistentes. Quando há brigas entre eles sua coloração fica avermelhada e suas barbatanas se abrem.
Alimentação:
São onívoros e  comem de tudo um pouco, rações em flocos, em granulos, alimento vivo como artêmia salina, tubifex.
Reprodução:
Mantenha o pH muito ácido, e use fibra de coco, turfa ou Black water extract (se vende em lojas de aquarismo) para acidificá-la e deixá-la cor de chá, como em seu ambiente natural. A temperatura não deve estar menos do que 26º, use um aquecedor com termostato.
O aquário não pode ficar em local muito iluminado, e não pode haver muito movimento por perto.
Coloque muitas plantas naturais, musgo de java, samambaia d`água, Microsorum pteropus, etc . De preferência plantas que sobrevivam em pouca luz.
Mantenha só eles no aquário, o musgo de java e um cascalho no fundo são importantes, pois os ovos são jogados na corrente pelas fêmeas, são fertilizados e caem no fundo do aquário, se ficarem fora da vista de adultos é melhor.
Se puder, tenha mais exemplares, por serem peixes de cardume, quanto mais melhor, em um aquário de pelo menos 50 litros, com ótima filtragem e trocas de água de 30 % semanais na mesmna temperatura e pH do aquário. Cuidado para não assustá-los na limpeza, mas não deixe o aquário sujar.
Basicamente, é isso, o aquário DEVE estar bem estabilizado e equilibrado, quando mais calmo estiver o ambiente, melhor, um dia você terá uma bela surpresa.
Se conseguir alevinos alimente-os com náuplios de artêmia ou cistos de artêmia desencapsulados, microvermes, etc.
A alimentação dos adultos pode ser com uma ração de boa qualidade, como Tetra tropical crisps.

Plati

Nome popular: Plati
Nome científico: Xiphophorus maculatus 
Família: Pecilideos Origem: México, Guatemala e Honduras
Alimentação: 
Dáfnias, larvas de mosquito, vegetais, ração seca 'a base de carne e algas verdes do aquário
PH da água:
 7,0 'a 8,0DH: 4 a 6Iluminação:  10 horas diaTemperatura da água: entre 22 a 28ºTamanho:  4 cmÍndole: pacífico

Descrição: O Plati ,  têm tudo para atrair qualquer criador. São alegres, dóceis e nem um pouco tímidos. Convive muito bem com espécies pacificas como ele, e torna o aquário muito mais colorido. Tem como origem os lagos e lagoas das planícies da costa Atlântica do México, Guatemala e Honduras.A anos vem tendo um melhoramento genético, o que fez com que se obtivesse uma gama infinita de matizes, que além de enfeitar o aquário, proporciona possibilidades de criar-se ainda outras cores. Atinge 10 cm de comprimento em cativeiro quando adulto.Como são peixes pequenos e calmos, pode-se cria-los em aquários não muito grandes ( cerca de 30 litros), comunitários ou não. A água deve ser entre média e dura, com Ph de 7.0 a 7.4, Dh de 4 a 6, temperatura de 23 a 28 graus ( quando procriando o ideal é mantê-la em 27 graus).  Pode-se adicionar uma colher de sal marinho para cada dez litros de água, para um melhor desenvolvimento do peixe.Por ser uma espécie onívora (come de tudo) o plati não é nem um pouco exigente quando a alimentação, pode-se compor sua 

dieta com dáfnias, larvas de mosquito, vegetais, alimentos secos 'a base de carne e especialmente as algas verdes, que crescem nas laterais do aquário. Devemos oferecer as refeições 2 a 3 vezes ao dia, pois os mesmos gastam muita energia por estarem constantemente em movimento, conseqüentemente exigem mais alimentos.

Reprodução: Reprodução do plati é muito simples e fácil, o macho apos o tradicional namoro se acasala com a fêmea num único e rápido movimento, colocando nela os seus espermatozóides através do gonopódio ( a fertilização é interna). A fêmea irá gerar em seu interior de 10 a 150 filhotes, que vão nascer entre 4 ou 6 semanas depois  e medindo cerca de 7mm. Ai é so esperar para ver as cores que se conseguiu. Os alevinos se desenvolverão mais rápido e sobreviverão mais facilmente se além da temperatura (acima de 22 graus) a água for verde (rica em algas verdes). Os machos e fêmeas do plati também podem cruzar com o peixe espada (parente próximo), pois o namoro de ambos é comum e muito similar, dai gerando híbridos bonitos e férteis. O canibalismo entre esta espécie é muito comum, sendo que os filhotes precisam fugir dos pais para não serem devorados, ao se observar este fato com muita freqüência, devemos colocar uma criadeira ( uma tela estendida no meio do aquário separando os alevinos dos adultos)

Guppy Lebiste

Nome científico: Poecilia reticulata peters
Nome popular: Guppy, também conhecido como barrigudinho, Lebiste, bandeirinha, sarapintado, peixe-arco-íris ou peixe milhão.

 Introdução

O guppy é um peixe bastante resistente e pouquíssimo exigente quanto as instalações, mas devemos tomar alguns cuidados básicos, usando uma boa iluminação no aquário e uma vegetação bem densa. A água deverá ter uma dureza média e ligeiramente alcalina, com o Ph entre 7,0 e 7,3. Mantenha a temperatura em 25 a 28 graus.

Os guppys podem ser criados em aquários comunitários, desde que não hajam peixes muito maiores que ele, que possam danificar suas enormes caudas ou devora-lo. Além de mais coloridos os machos são bem menores que a fêmea, eles medem de 3 a 4 cm, enquanto que elas podem chegar a 6 ou 7 cm. A nadadeira caudal dos machos é normalmente maior que o corpo e bem aberta, ao passo que a das fêmeas é pouco desenvolvida.

Muitos aquaristas levam a criação de guppys a um nível tão sério e em tão grande escala que fazem do hobby sua fonte de rendas. E não é para menos, esses peixes são bastante ativos, desenvolvem-se bem em aquários pequenos, estão sujeitos a poucas doenças e se reproduzem com grande facilidade. E ainda, o guppy é um dos peixes ornamentais mais populares e procurados pelos aquaristas.

O guppy faz parte da família dos Poecilídios. Eles foram originários de águas doces de Trinidad, Barbados e países do norte da América do Sul, mas foram disseminados pelos Eua, Ásia, África e Europa. É encontrado na natureza geralmente em águas pouco movimentadas, ou então estagnadas, desde que haja uma densa vegetação. Nestes locais os guppys são verdadeiros devoradores de larvas de insetos e em algns países da Ásia são usados para controlar a proliferação de mosquistos transmissores de malária e outras doenças.

Reprodução

Quem já viu guppys em um aquário, com certeza já percebeu que os machos ficam nadando ao lado de sua companheira, num ritual amoroso. Ele vibra as nadadeiras dorsal e caudal se dobrando e introduz seu gonopólio no órgão genital da fêmea, fertilizando-a. O período de gestação dos filhotes varia entre 22 e 25 dias. Próximo ao nascimento o abdômen da fêmea se apresenta bem inchado e aparece perto da nadadeira anal uma mancha escura, que se chama "mancha da gravidez", que vai aumentando quanto mais cheia de alevinos estiver. O ideal seria retirarmos a fêmea do aquário e colocarmos em outro sozinha, pois o canibalismo nessa espécie é muito comum, se você não visse ela parindo não sobraria um filhote. Esse aquário, chamado de maternidade, deve estar cheio de plantas, pois são nelas que os alevinos se escondem quando nascem.

É impressionante o pontencial reprodutivo dos guppys. Quando atingem a maturidade são muito ativos sexualmente. Os cruzamentos são constantes e uma fêmea pode produzir cerca de 100 filhotes a cada 4 semanas, embora o número fique normalmente em torno de 40 filhotes. Com uma única fecundação, ela pode produzir várias outras posturas esbaçadas, isso porque a fêmea tem capacidade de armaenar o espermatozóides no interior do seu oviduto por um longo tempo, podendo portanto se reproduzir mais 5 ou 6 vezes, sem a ajuda do macho. Cada postura atinge em média 30 a 70 alevinos, e 90% deles sobrevivem.

 Alevinos

Seu aquário com alevinos deve ser bem cuidado, com aerizador, bastante plantas, algas, não deixar ocorrer mudanças bruscas na temperatura. Nos primeiro dias dê apenas infusórios para eles, depois a dieta é normal, com artêmia, tubifex, larvas, dáfnias. Com essas medidas seu alevinos crescerão rapidamente e com muita saúde. Você sabia que com 2 meses os guppys já são capazes de se reproduzir?A espécie vive cerca de 3 anos e atinge o tamanho máximo aos 6 meses, o perído mais fértil dos exemplares é 1 ano e meio de idade